O Culto ao Útero
O útero é a nossa primeira morada, todo ser humano necessariamente esteve envolvido por este órgão que tanto tem a nos ensinar.
Energeticamente representa um centro de poder, onde podemos acessar a matriz da energia materna, ter contato com outras dimensões e ancestralidade. Estas informações contribuem para nossa segurança, nutrição, crescimento, compreensão da nossa história e sentimento de pertencimento.
No entanto, nos tempos modernos sua visibilidade perdeu força. Pouco ouvimos falar sobre sua importância e seu devido valor.
A psicologia luta para conscientizar que muitas doenças estão relacionadas a causas psicossomáticas, atrelando principalmente questões de ansiedade e estresse com sintomas cardíacos ou digestórios. Mas, e o útero? Diante de tantas informações sobre o cuidado com outros órgãos, como nós mulheres temos acesso às informações e cuidamos de nosso sistema feminino?
Em nosso órgão associado ao caldeirão, depositamos muitas emoções, desde prazeres e dificuldades cotidianas até traumas mais profundos. E ao manter a energia estagnada é possível que o corpo apresente disfunções físicas.
O útero recebe, aterra, nutre, mas também tem a habilidade de entrega, libera o fruto no tempo certo da colheita. Traz a sabedoria dos ciclos, pois entende que tudo tem o seu tempo, tem a força para expandir e para contrair.
E para acessar as informações e nos conectarmos com este saber instintivo, temos a nosso favor o estudo através dos ciclos menstruais, movimento de benção do útero, meditação livre do simples ouvir seu útero em comunhão com o coração. Se permitir ouvir e agradecer.
Ao nos conectar e acatar os ensinamentos através do útero permitimos a integração das nossas energias criativas, expressando nosso potencial e mantendo nosso corpo físico e sútil saudáveis.
Reverenciar esta energia é reverenciar o útero da mãe Gaia.
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